Apresentam como atrativos três ecossistemas (mata de encosta, manguezal e restinga) em excelentes condições de conservação. Embarcando-se em um bondinho pitoresco percorrem-se 7,5 km de Mata Atlântica até a Vila Itatinga, sendo possível também saber um pouco mais sobre a usina hidrelétrica que abastece o Porto de Santos. A Vila é o ponto de partida para descobrir as belezas que se escondem nas várias trilhas, onde se pode refrescar o corpo e alma em cachoeiras e piscinas naturais, apreciar do alto das montanhas a belíssima paisagem da planície litorânea, com o mar ao fundo e ruínas que remontam à história das missões jesuítas e colonização brasileira.
As atenções se voltam naturalmente para a água, não apenas por sua abundância, e por ser um dos mananciais mais puros da região, mas também pela beleza e grandiosidade com que o rio se apresenta. A área é rica em vegetais e animais nativos da Mata Atlântica, já tendo sido também sesmaria de Brás Cubas e, anteriormente, local de abastecimento de índios tupis-guaranis.
O passeio possibilita a exploração de um filão turístico voltado para o turismo rural, onde há criação de búfalos da raça Murrah. Os visitantes podem conhecer essa criação, além de observar diversas plantas exóticas cultivadas no próprio local. Nos caminhos e trilhas que cortam o sítio, tem-se a oportunidade de comparar diversas representações vegetais como mangue, restinga e mata de encosta. É possível conhecer espécies diversas de pássaros, como joão-de-barro, tucano e gavião, além de outros animais silvestres.
Podem ser admirados córregos e cachoeiras, mata exuberante e variadas espécies de aves, mas o ponto alto, é sem dúvida, a Cachoeira do Cabuçu, com cerca de 10 metros de altura, formando uma grande piscina natural. É também a fazenda uma referência histórica, na medida em que no período da colonização, serviu de abrigo à Companhia de Jesus, que aí montou um posto de catequese para índios. Já na trilha do Rio de Areia, percurso que margeia águas claras, rasas e cristalinas, formando pequenas enseadas, é comum encontrar pegadas de animais, além de profusão de samambaias, trepadeiras e bromélias.
A Ilha encontra-se estreitamente ligada a área continental do município e à apenas 20 minutos da área urbana. Localiza-se a 8km do Porto e a 1,5 km de Vicente de Carvalho, Guarujá; na confluência do Rio Diana com o Canal de Bertioga e ainda ao lado do Rio Jurubatuba.
O ambiente natural favorece à pesquisa, educação, uso tecnológico e científico, como atividades educacionais e de turismo monitorado. Apesar desta proximidade da ilha com áreas urbanizadas da região, o seu acesso é realizado apenas por via marítima, através de barco da Prefeitura Municipal de Santos. O atracadouro da embarcação localiza-se em área do Porto, junto à Alfândega.
A fauna e a flora locais constituem-se de espécies típicas de manguezais: no caso da vegetação, podemos observar o mangue branco e o mangue vermelho e no caso dos animais, uma infinidade de espécies de caranguejos, peixes - como robalo, tainha, mero, caratinga e parati -, camarões, moluscos - como mexilhões, ostras e mariscos -, aves de diversas espécies como garças, guarás, socós, saracuras e colhereiros - e mamíferos como o mão-pelada e a lontra.
A ocupação da Ilha remonta ao século XIX, quando comerciantes de banana, que era trazida de sítios no interior da região, usavam o local em curtas permanências. Além disso, criavam porcos, o que explica a antiga denominação de Sítio dos Porcos.
Apesar da influência dos centros urbanos próximos, a Ilha Diana é um dos raros locais da Baixada Santista onde os traços da cultura caiçara ainda podem ser observados nas técnicas e artefatos utilizados na pesca e no domínio de recursos naturais como o bambu e a madeira que é materializado em objetos, utensílios e artefatos de uso rotineiro.
A religiosidade dos moradores locais, principalmente os mais velhos, é bastante acentuada e destaca-se a festa do padroeiro local, Bom Jesus da Ilha Diana que acontece no início do mês de agosto.
Deve seu nome ao Coronel Cândido Annunciado Dias de Albuquerque, que tinha sítio nessa área, junto ao Morro Caetê. Esse local do canal apresenta características que o diferenciam do restante, aí convergindo as correntes geradas pelo movimento de marés que vem da barra de Bertioga e do Estuário Santista. Além disso, os rios que lá desembocam transportam sedimentos finos em suspensão, que aí tombam, tornando a área uma das mais significativas em deposição de sedimentos e com alta porcentagem de matéria orgânica.
A circulação das águas também é a responsável pela bela e sinuosa forma do canal, pois as águas das duas marés, ao baterem contra as margens, as desgastam e diminuem de velocidade, levando seu material carregado em suspensão a se depositar. Isso leva ao panorama de belos contornos e à largura apresentada pela área.
Logo à entrada do Largo há um morrote, onde consta existir sítio arqueológico, com presença de sambaqui. Aliás, nas margens do canal, são encontrados também vestígios prováveis de outros sambaquis, depósitos de conchas e objetos deixados por fornecedores de cal para construções no final dos séculos XVIII e XIX.
Situa-se a apenas 2 km da Fazenda Cabuçu, no km 237,5 da Rodovia BR 101 – Rio Santos. O acesso ao local se dá por trilha de 1.200 m de extensão, em aclive, o que significa uma opção para aqueles visitantes interessados em praticar exercícios físicos. Permite a observação dos ecossistemas da mata pluvial de encosta, manguezais, o canal de Bertioga e a área urbana de Santos. Podem ser observados e ouvidos os sons emitidos por diversas aves, como tangará e o macuco e mamíferos como a cotia e o tatu (hoje raro na região).
Dividido pela Rodovia BR 101 – Rio Santos, próximo do km 237,6, na margem direita da rodovia, localiza-se a entrada do sítio. Esta área encontra-se em estudos pelo seu elevado potencial para o ecoturismo e educação ambiental. À direita do ponto de entrada, encontram-se o canal de Bertioga, no trecho denominado Largo do Candinho e uma larga franja de mangue. A área total das duas partes, mirante e sítio é de 52 alqueires (aproximadamente 1.200.000 m²).
Mata nativa, com área de 9 hectares, conta com vegetação natural, onde se destacam palmeiras e plantações de banana, além de elevações naturais parcialmente cobertas pela mata. Para completar o cenário, há ainda a Gruta Esteves, descoberta em 1915, com 5 metros de altura, formada por rochas que sofreram erosão, e a Fonte dos Amores, de 1900, que verte água fresca e potável. Para os amantes da história, a casa do sítio, de 400 m², possui senzala no andar inferior onde dormiam os escravos.
Área vizinha a Fazenda Cabuçu, no km 239 da BR 101 – Rio/Santos. Percurso de 2.100 m, com leve aclividade próxima à cachoeira. Seguindo a trilha, contemplando cerca de 40 minutos a partir da estrada, é alcançado o trecho do rio que forma a bela cachoeira da Quatinga, descendo sobre a rocha nua com grande velocidade, caindo numa larga e agradável piscina natural. A 360 metros da cachoeira pode-se observar as antigas ruínas de um sítio arqueológico, com seis grossas colunas a base de conchas, pedras e óleo de baleia, além de um grande fosso com saída para uma canaleta.